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18 de julho de 2022

União recusa pontos de conciliação apresentados pelos Estados sobre o ICMS dos combustíveis

Na segunda-feira passada, dia 11, a União se manifestou a respeito do acordo de conciliação dos Estados sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis. Todos os pontos apresentados foram negados pelo Executivo, o que trava um possível alinhamento entre os poderes.

Em seguida, foi apresentada uma contraproposta visando viabilizar a aplicação das regras tributárias sobre os combustíveis, energia elétrica, transporte público e serviços de comunicação; considerados bens essenciais a partir da Lei Complementar 194/22, publicada em Junho.

União recusa pontos de conciliação apresentados pelos Estados sobre o ICMS dos combustíveis

Como contraproposta, o poder Executivo acredita que seja ideal a apresentação de um parecer pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para a aplicação da legislação já sancionada. A ideia é passar maior segurança jurídica e uniformidade em sua aplicação.

A União ainda popôs a realização de um monitoramento completo do impacto consequente das leis aprovadas recentemente. No caso, a análise será feita até o fim do primeiro trimestre de 2023, visando entender o impacto na arrecadação dos Estados e do Distrito Federal, como destaca o Jota.

Com essa contraproposta, a União entende ser importante compreender a necessidade ou não de modulação nas leis, fazendo com que o ICMS seja reduzido apenas a partir de 2024. A modulação, inclusive, foi algo proposto pelos Estados, além da compensação, que terá sua necessidade analisada a partir do monitoramento.

Acordo sobre ICMS dos combustíveis

Esse, na verdade, é mais um episódio envolvendo todas as mudanças no ICMS dos combustíveis, uma das pautas mais comentadas neste ano eleitoral. Por um lado, o Governo Federal busca alterar as normas de aplicação do imposto buscando uma tributação monofásica, além do barateamento dos combustíveis nos postos de gasolina.

Mesmo assim, os líderes estaduais garantem que o ICMS não é o culpado pelo aumento nos preços, e que essa ideia não se trata apenas de uma tentativa de driblar a inflação e melhorar o custo de vida no país, mas sim de uma estratégia de descredibilização dos governos estaduais.

União e Estados não entram em acordo

De qualquer forma, foi proposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que ambos os poderes chegassem em um acordo a respeito do tema. Em reunião, os líderes estaduais apontaram 3 solicitações buscando a reconciliação com a União.

A primeira delas foi a tributação apenas do diesel até 31 de Dezembro deste ano. Neste caso, deve ser levada em consideração a média móvel dos últimos 60 meses. Em seguida, foi apresentada a ideia de reduzir a alíquota dos bens considerados essenciais apenas a partir de 2024.

Por fim, os líderes estaduais propuseram a retirada da incidência imediata da TUST e TUSD da base de cálculo do ICMS incidente da energia elétrica. O que poderia ser válido até que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tivesse uma decisão final sobre a pauta.

ICMS dos combustíveis ainda é pauta

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